O planejamento financeiro para alugar um imóvel pode ajudar você a encontrar a casa perfeita, dentro do seu orçamento familiar e confortável. Também evita que você se endivide ou tenha problemas em arcar com o valor mensal do aluguel.
O melhor de tudo é que esse planejamento é bem simples de fazer. Selecionamos aqui alguns passos básicos que irão ajudá-lo nisso. Coloque-os em prática e faça uma mudança tranquila e sem comprometer o seu orçamento. Vamos lá?

Alugue um imóvel que ocupe 30% da sua renda
O primeiro passo de um bom planejamento financeiro para alugar um imóvel é analisar a sua renda mensal, pois 30% dela deve ser reservada para quitar o próximo aluguel da sua casa.
Mas não pense que esses 30% correspondem apenas ao valor do aluguel. Pelo contrário, essa porcentagem inclui outras despesas como a taxa de condomínio, IPTU e outras despesas.
Na prática, se a renda líquida da sua família é de R$5 mil mensais, você pode comprometer cerca de R$1,5 mil com gastos de aluguel e moradia.

Pesquise o imóvel com melhor custo-benefício
Encontrar um imóvel com aluguel dentro do seu orçamento é algo importante, mas não deve ser o seu único critério de escolha. Você também precisa levar em consideração a qualidade de vida e comodidade que o imóvel vai proporcionar para você.
Afinal, não adianta encontrar um apartamento barato se você precisa enfrentar duas horas no trânsito diariamente para chegar em casa, concorda? Por isso, durante a escolha do imóvel pense no seu teto de gastos e outros quesitos como:

- Localização;
- Facilidade para usar meios de transporte como ônibus e metrô;
- Proximidade de serviços, hospitais e supermercados;
- Cômodos da casa e infraestrutura de qualidade.

O ideal é que você encontre um imóvel dentro do seu orçamento e que ainda ofereça uma boa qualidade de vida, para você e sua família.

Verifique as despesas da contratação
Esse é outro passo importante de qualquer planejamento financeiro para alugar um imóvel. Antes de fechar qualquer contratação verifique quais são as despesas que você terá que arcar antes da mudança. Os principais deles são:

Reforma do imóvel
Existem alguns imóveis que estavam fechados há anos e por isso, precisam de reparos. Nesses casos, é importante negociar com o proprietário ou imobiliária sobre quem vai arcar com as despesas dessa reforma.
Geralmente, essas pequenas reformas são feitas pelo locatário e o valor total é descontado no aluguel ou reembolsado no último mês. Verificar esses gastos, evita surpresas no orçamento e prepara você para os custos que terá que arcar.

Pagamento do seguro-fiança
Quando o locatário não tem um fiador, pode ser exigida a contratação de um seguro-fiança. Ela é uma apólice que tem como objetivo pagar aluguéis atrasados caso o inquilino não pague ou desocupe o imóvel antes do prazo.
O seguro é pago pelo inquilino, que deve pagar tanto o aluguel quanto o seguro, um gasto extra mensal. No entanto, se ele fizer o pagamento mensal corretamente, no final do contrato, ele recebe da seguradora o valor pago, somado aos juros.

Planeje as despesas
Agora que você conhece todos os gastos da sua nova moradia, chegou a hora de colocá-los na ponta do lápis ou no Excel. Comece listando todas as despesas fixas e variáveis que você terá no seu novo lar, tais como:

- Água;
- Energia;
- Condomínio;
- IPTU;
- Internet;
- Alimentação.

Após isso, reserve mensalmente esses gastos no orçamento familiar. Dessa forma, você mantém as finanças sob controle e de maneira organizada. Assim como, evita o endividamento e problemas com a imobiliária ou locatário da sua próxima casa.